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Câncer de Próstata

Imagem Câncer de Próstata

A próstata é uma glândula masculina localizada no abdome inferior. É um órgão pequeno e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, canal que conduz a urina da bexiga até o meio externo. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. É o quarto tipo mais comum no mundo, em números absolutos, e o segundo mais incidente entre os homens. É considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos. A média de idade no momento do diagnóstico é de 66 anos.

Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. Felizmente a grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

Sintomas

No início da doença esses tumores costumam ser assintomáticos. O câncer de próstata pode coexistir com o aumento prostático benigno (hiperplasia benigna da próstata), cujo sintomas são dificuldade para urinar, acordar para urinar a noite, sensação de esvaziamento incompleto.

Já em sua fase mais avançada, pode ocorrer dor óssea, infecções de urina, sangue na urina.

Diagnóstico

A suspeita de câncer de próstata se faz após o toque retal associado a dosagem do antígeno prostático benigno (PSA). As grandes sociedades de urologia (americana, europeia e brasileira) orientam o início desses testes a partir dos 45 anos para aqueles com fator de risco (história familiar e cor negra) e 50 anos na população em geral.

Atualmente a ressonância magnética multiparamétrica tem assumido papel de destaque como estratégia complementar de rastreamento de tumores prostáticos, sendo capaz de evitar biópsias desnecessárias nos pacientes que apresentam baixa probabilidade de tumor ao exame (reduzindo custos, riscos e a ansiedade do paciente). Já nos casos em que a RMmp identifica lesões suspeitas, idealmente deve-se proceder à biópsia prostática com fusão de imagem, com resultados consideravelmente melhores que a biópsia padrão no diagnóstico de tumores mais agressivos. Biópsia com fusão de imagem é um método no qual as imagens da RMmp são sobrepostas as imagens da ultrassonografia durante a biópsia de forma a localizar as áreas suspeitas para tumor.

O diagnóstico definitivo é determinado após uma biópsia transretal (ou em sua minoria biópsia percutânea) e análise histopatológica dos fragmentos. Os achados identificados pelo médico patologista orientam o urologista na conduta do caso, são eles: escore de Gleason, número e porcentagem de fragmentos acometidos, infiltração perineural e linfovascular, localização.

Após o diagnóstico confirmado, é necessário a avaliação da extensão da doença para outros órgãos. Entre os métodos mais utilizados temos a cintilografia óssea e a ressonância magnética. Com a evolução da medicina, hoje já disponibilizamos de métodos mais modernos para identificação de doenças a distância. O PET-PSMA e o PET-RNM-PSMA se utilizam de um marcador que injetado na corrente sanguínea se prende a células prostáticas, identificando locais de lesões a distância.

Fatores de risco

Ainda desconhecemos totalmente a causa exata da maioria dos cânceres de próstata. Ultimamente, com pesquisa genética, descobrimos que mutações genéticas dos genes BRCA1, BRCA2, MSH2, MLH1 entre outros representam uma pequena fatia das causas.

A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode elevar o risco de se ter a doença de três a dez vezes em relação aos demais. Isso pode ser reflexo tanto de fatores hereditários quanto de hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias. O câncer de próstata também é mais frequente em homens de ascendência africana do que de outras raças.

Muitos fatores — como idade, raça e histórico familiar — não podem ser controlados, mas há riscos que podem ser evitados. Assim como para outros tipos de câncer, uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente de origem animal, ajuda a diminuir o risco de tumores. Também são recomendados outros hábitos saudáveis, como realizar atividade física regularmente, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

Tratamento

Uma das classificações dos tumores de próstata são – baixo risco, risco intermediário e alto risco. Também distinguimos em doença localizada, doença localmente avançada e doença metastática.

Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento inicial é a terapia hormonal. Novos agentes hormonais e novas quimioterapias foram desenvolvidas nos últimos anos, assim como agentes modificadores de metástases ósseas

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.

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Dr. Matheus Siqueira
Urologista adulto e pediátrico
Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva

O Dr. Matheus é formado em Urologia pela Faculdade de Medicina da USP. Ainda se especializou em transplante renal na mesma instituição.
Durante sua residência realizou estágio em cirurgia robótica e minimamente invasiva na USC (University of Southern California - EUA).

Após terminar sua formação, optou por retornar para a região onde cresceu!

Agora no Vale do Paraíba, traz na bagagem uma medicina de excelência, centrada na prevenção e bem estar. Em suas condutas, segue a individualidade de cada paciente, explicando as diversas possibilidades terapêuticas e respeitando o desejo de cada um, assim como dos familiares.

Sua dedicação e atualização são guias para desenvolver a melhor medicina para seus pacientes.

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Matheus de Almeida Carvalho Siqueira - Doctoralia.com.br