Infecção urinária em criança
As infecções urinárias são comuns na infância e merecem atenção dos profissionais de saúde pois podem ser sinais indiretos de alterações maiores nas crianças.
A grande maioria são causadas por bactérias que ascendem a uretra (tubo que drena a urina da bexiga), seguem para a bexiga e podem alcançar os rins. Poucos são os casos de infecção iniciados pelo sangue e alojada nos rins.
No primeiro ano de vida essa doença é mais comum nos meninos, logo sendo superado pelo sexo feminino. Essa proporção vai até a terceira idade, quando novamente o sexo masculino assume papel importante.
Alguns fatores importantes que aumentam o risco para infecções são: presença de prepúcio, constipação (síndrome bexiga-intestino), prematuridade.
Qual a importância das infecções urinárias?
Apesar de comum, não é “normal” uma criança apresentar uma infecção. Na verdade, ela pode ser um sinal de uma anomalia no trato urinário.
A principal alteração é o refluxo vesicoureteral. Até 50% dos recém nascidos e 20-30% das crianças em idade escolar com uma ITU apresentam essa alteração.
Outras possibilidades de alterações encontradas são: megaureter, bexiga neurogênica, estenose da junção ureteropiélica e válvula de uretra posterior.
Essas condições, se não tratadas adequadamente associadas a quadros de infecções renais de repetição podem gerar cicatrizes, e, a longo prazo, perda da função dos rins.
Sintomas e diagnóstico
Recém-nascidos com ITU não apresentam nenhum sintoma além de febre. Às vezes eles não se alimentam ou se desenvolvem bem, ficam lentos (letárgicos), vomitam ou têm diarreia. Os recém-nascidos podem evoluir para uma infecção generalizada (sepse) por todo o organismo devido a uma ITU.
Os bebês e as crianças com menos de dois anos de idade com ITU podem ter febre, vômitos, diarreia, dores abdominais ou urina fétida.
As crianças com mais de dois anos de idade com uma ITU geralmente apresentam os sintomas característicos de uma infecção da bexiga ou dos rins, similar aos sintomas dos adultos.
Crianças com infecções da bexiga (cistite) em geral têm dor ou queimação durante a micção, necessidade frequente e urgente de urinar e dores na região da bexiga. Elas podem ter dificuldade para urinar ou para prender a urina (incontinência urinária). A urina pode cheirar mal.
Crianças com infecções renais (pielonefrite) habitualmente sentem dor no flanco ou nas costas no lado do rim afetado, febre alta, calafrios e uma sensação de
Exames de urina
Existem dois tipos de exames de urina – um mais simples com resultado em poucas horas – chamado urina tipo I, cujo resultado pode mostrar algumas alterações sugestivas de infecção. Porém o mais importante e específico é a cultura da urina, que identifica o tipo de bactéria e o respectivo antibiótico para tratamento.
Esses exames podem ser colhidos de diversas formas, visto que muitas das crianças não tem controle de esfíncter. Entre elas, pode-se utilizar sacos coletores, sondas pelo canal da urina e punção direta da bexiga, através do abdome.
Exames de diagnóstico por imagem
Muitas anomalias estruturais do sistema urinário são diagnosticadas durante uma ultrassonografia pré-natal de rotina. Entretanto, algumas vezes, as crianças têm anomalias que não podem ser vistas na ultrassonografia pré-natal. No geral, todas as crianças, meninos e meninas, que desenvolvem uma única ITU precisam de outros exames para detectar anomalias estruturais do sistema urinário.
Os testes incluem:
- Ultrassonografia dos rins e da bexiga
- Uretrocistografia miccional (UCM)
- Cintilografia DMSA e DTPA
Tratamento
As infecções do trato urinário são tratadas com antibióticos. Crianças com comprometimento do estado geral recebem antibióticos antes dos resultados das culturas serem disponibilizados. Caso contrário, os médicos aguardam os resultados da cultura para confirmar o diagnóstico de ITU.
Geralmente o tratamento é por medicação via oral, porém em algumas situações especiais faz-se necessário o tratamento em ambiente hospitalar. Crianças recém nascidas (menores que 3 meses), comprometimento sistêmico, vômitos presentes ou que não aceitem medicação por boca.
A duração é variável, e pode ser algo entre 7 e 14 dias.
A evolução geralmente é boa e rápida. Após 24-48 horas do início da medicação a febre cessa e o estado geral retorna ao normal.
Caso não haja melhora clínica, deve-se reavaliar o antibiótico usado (avaliando a cultura e antibiograma) e complicações.
O seguimento com um médico especialista faz-se necessário para identificar doenças associadas.
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Dr. Matheus Siqueira
Urologista adulto e pediátrico
Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva
Durante sua residência realizou estágio em cirurgia robótica e minimamente invasiva na USC (University of Southern California - EUA).
Após terminar sua formação, optou por retornar para a região onde cresceu!
Agora no Vale do Paraíba, traz na bagagem uma medicina de excelência, centrada na prevenção e bem estar. Em suas condutas, segue a individualidade de cada paciente, explicando as diversas possibilidades terapêuticas e respeitando o desejo de cada um, assim como dos familiares.
Sua dedicação e atualização são guias para desenvolver a melhor medicina para seus pacientes.
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